21 maio, 2024por golfleet
Tempo de leitura: 7 minutos

Como elaborar e implementar um programa de segurança da frota

Acompanhe um guia completo sobre programa de segurança da frota, com dicas e elementos-chave para elaborar e implementar o seu.

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A segurança da frota, com certeza, é uma preocupação diária. Pelo mesmo motivo, ela deve ser uma prioridade e guiar todas as ações nesse sentido. Não apenas pela integridade dos veículos, mas também pelo bem-estar dos motoristas.

Uma das estratégias mais eficazes para garantir isso é desenhar um programa de segurança da frota e, acima de tudo, colocar em prática as medidas de triagem, testes, inspeção e treinamento de forma contínua. Quer saber mais sobre o assunto? É só continuar lendo para se aprofundar.

A importância da segurança rodoviária
Medidas de segurança rodoviária
9 elementos-chave de um programa de segurança da frota

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A importância da segurança rodoviária

O Brasil registrou um crescimento de 13,5% no número absoluto de mortes por acidentes de trânsito, isso entre os anos de 2010 e 2019. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), mais de 390 mil vidas foram perdidas em ocorrências envolvendo transporte terrestre.

Esse cenário também revela que o nosso país não conseguiu cumprir a sua parte do acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para reduzir em 50% a mortalidade até 2020, uma meta global para redução de acidentes.

Diante disso, a importância da segurança rodoviária fica ainda mais evidente, já que a mudança deve começar de dentro para fora, e esse é um aspecto que impacta diretamente no bem-estar dos motoristas, passageiros e demais usuários das vias.

Sugestão de leitura: Segurança no trânsito: importância da cultura de direção segura na gestão de frota

Como elaborar um programa de segurança da frota | Golfleet

Medidas de segurança rodoviária

Algumas medidas de segurança rodoviária provavelmente já fazem parte da sua operação, porém, é muito mais eficaz desenvolver um programa específico para a sua frota.

Realizar a manutenção preventiva dos veículos, proporcionar treinamento aos motoristas e tecnologias são ações que não apenas diminuem o risco de acidentes e prejuízos materiais, mas também demonstram o compromisso da empresa com a responsabilidade social e a preservação da vida.

Essas medidas de segurança rodoviária também podem contribuir para a redução de custos operacionais, aumento da produtividade e melhoria da imagem da empresa no mercado.

Portanto, é essencial que os gestores estejam sempre atentos e priorizem a segurança em suas estratégias. A seguir, você descobre como tornar isso mais simples e eficaz.

Como elaborar um programa de segurança da frota | Golfleet

9 elementos-chave de um programa de segurança da frota

Conheça seus motoristas

O primeiro passo é conhecer detalhadamente quem está por trás do volante dos veículos de sua frota, pois são eles que irão garantir a execução do programa de segurança. Tendo isso em mente, você pode se questionar sobre:

  • Como os veículos são utilizados dentro e fora do horário comercial?
  • Seus motoristas utilizam os veículos para ir e voltar do trabalho?
  • Você tem um entendimento claro dos hábitos de direção de cada um?
  • Quais são as licenças e certificações que os condutores possuem?

A intenção com isso é realizar um mapeamento seguro, estruturar uma boa avaliação de desempenho de motoristas e tomar as decisões mais certeiras possíveis para a sua operação.

Fortaleça seu processo de contratação

Também não podemos nos esquecer que o recrutamento de novos profissionais é bem comum, então também é necessário avaliar como isso acontece. O processo de triagem da sua empresa é rigoroso? Você confia plenamente na responsabilidade dos seus motoristas?

Refletir sobre as diferentes etapas da triagem torna o processo bem mais simples e seguro:

  • Pré-triagem: pesquisa do histórico de empregos, verificação do número do Seguro Social, entre outros.
  • Triagem básica: relatórios de veículos, histórico de violações de drogas e álcool e verificação de antecedentes criminais (nacional e municipal).
  • Triagem condicional: exames de aptidão, físicos e testes de drogas antes do emprego.
  • Triagem contínua: testes aleatórios para substâncias, testes pós-acidentes, monitoramento mensal dos veículos, revisões regulares dos registros de direção e exames físicos anuais.

Sem um processo de triagem robusto para a contratação de profissionais é bem possível que o programa de segurança já comece errado, então não deixe de avaliar e reavaliar isso de tempos em tempos.

Acolha os novos colaboradores

Da mesma forma em qualquer empresa, é importante que os novos profissionais se familiarizem com a cultura organizacional, incluindo a valorização dos clientes, a segurança rodoviária e a atenção aos condutores e seus veículos.

Nesse caso, alguns pontos que merecem destaque são:

  • Programa de acolhimento: depois da escolha adequada dos novos condutores, o próximo passo é preparar um programa de acolhimento. Todos os aspectos importantes devem ser mencionados, como os principais processos da empresa, as responsabilidades e as noções de direção defensiva.
  • Formação de condução: se engana quem pensa que essa é uma tarefa exclusiva para os motoristas iniciantes na gestão de frotas, uma vez que a formação prática de condução é uma maneira de validar o seu comportamento e demonstrar o seu impacto em questões como consumo de combustível e tempo de percurso.
  • Condução acompanhada: também pode haver um período de supervisão mais próxima, com apresentação do ambiente de trabalho, informações sobre as rotas, engajamento com colegas, gestores e diretores.

Essa ainda é uma ótima oportunidade para compartilhar a política de frotas da empresa. Assim, os profissionais já conhecem, desde o início, as regras e responsabilidades envolvendo acidentes, multas e utilização dos veículos.

Sugestão de leitura: Termo de Responsabilidade do Veículo: como implementar na política interna da sua gestão de frotas leves

Treine seus motoristas

Seja qual for o tempo de atuação dos motoristas na empresa, os treinamentos garantem que você padronize os processos de comunicação das normas de segurança, hábitos de direção realmente eficazes e regras gerais.

Também porque esse cuidado proporciona a oportunidade de atualizar os conhecimentos dos condutores, que se manterão informados sobre novas tecnologias e práticas de segurança rodoviária.

Sugestão de leitura: Capacitação e gestão de frotas: quais são os cursos acadêmicos para profissionais da área?

Monitore os comportamentos no trânsito

Os comportamentos de risco podem custar muito caro para sua empresa, e quando se trata da vida das pessoas no trânsito, esse valor é inestimável.

No entanto, sabemos que seria inviável designar uma pessoa responsável para avaliar cada motorista. É aí que entra em cena o sistema de gestão de frotas, como telemetria e videotelemetria, entregando dados reais sobre o perfil de dirigibilidade.

A partir disso, é possível monitorar os comportamentos no trânsito e identificar e corrigir prontamente qualquer prática inadequada dos motoristas. Seja de forma individualizada, com feedbacks para cada condutor, ou de maneira coletiva, promovendo campanhas educativas.

Sugestão de leitura: Videotelemetria: uma virada de chave para a segurança no trânsito

Considere as responsabilidades de cada profissional

Outro passo fundamental na criação de um programa robusto é evidenciar o papel da cultura de segurança. É crucial que os profissionais estejam conscientes da importância de uma condução segura e evitem comportamentos de risco.

A nível empresarial, deve existir uma divulgação e práticas reais, consistentes e alinhadas à segurança rodoviária. Isso deve ser considerado por motoristas e por todos os envolvidos na tomada de decisões:

  • Profissionais responsáveis por definir requisitos para a compra e aluguel de veículos
  • Profissionais encarregados de determinar rotas e tipos de veículos
  • Gestores responsáveis pela segurança da frota
  • Profissionais responsáveis pela contratação de novos condutores e pela realização de ações de sensibilização e formação
  • Profissionais responsáveis por garantir uma manutenção adequada e por elaborar manuais e políticas de frotas

É preciso de um time. Nesse sentido, o programa de segurança rodoviária deve incentivar as boas práticas, reconhecer os bons profissionais e, acima de tudo, envolver todos no mesmo propósito.

Formalize seu processo de inspeção

Mesmo com todos os esforços dedicados ao programa de segurança da frota, imprevistos e acidentes podem ocorrer, mas se eles resultam de peças e equipamentos defeituosos, poderiam ter sido evitados.

Por isso, é importante que o seu processo de inspeção considere três aspectos:

  • Simplicidade: realizar inspeções diárias, semanais ou mensais é uma tarefa fácil e deve ser parte da rotina. Os próprios motoristas podem ser capacitados para isso, o que também promove uma participação mais ativa.
  • Mobilidade: como as frotas são móveis por natureza, também é importante que os condutores saibam o que fazer caso precisem realizar uma inspeção fora do local habitual.
  • Acessibilidade: os dados de inspeção devem ser compartilhados entre motoristas, mecânicos e gestores, assim cada profissional irá desempenhar seu trabalho de forma ainda mais eficaz.

Tenha um diagnóstico de sinistralidade

Mais um aspecto valioso para o programa de segurança da frota é o diagnóstico da sinistralidade, principalmente sobre como é feito o primeiro registro dos acidentes de trânsito, quem é responsável pela consolidação e o tratamento.

Existem causas diferentes, como danos materiais e lesões pessoais, então as tratativas também devem ser adaptadas para cada situação.

  • Detecção dos problemas: informações incompletas ou inexistentes podem atrapalhar todo o andamento, por isso, é importante corrigir eventuais falhas e garantir a qualidade das informações.
  • Características dos acidentes: compreender como, onde e com que tipo de veículo e condutor os acidentes ocorrem é essencial para definir medidas preventivas adequadas.
  • Indicadores-chave: também é importante relacionar o número de acidentes com a quilometragem percorrida e considerar variáveis específicas, como tipo de veículo, serviço e condutor.
  • Análise das informações: se determinados tipos de profissionais (contratados por prazos curtos, por exemplo) ou serviços estão envolvidos em um número significativo de acidentes, é necessário repensar as ações e encontrar soluções específicas.

Promova uma comunicação eficaz do programa de segurança

A comunicação é sempre eficaz, em qualquer situação, mas no contexto da segurança rodoviária acaba sendo ainda mais importante, pois é uma oportunidade para educar, sensibilizar e capacitar os colaboradores.

Isso deve acontecer de forma clara, objetiva e acessível, sem palavras difíceis. Até porque o importante aqui é transmitir a mensagem, chamar a atenção e atingir os resultados esperados.

Também é importante que a comunicação seja constante e consistente, assim as mensagens serão memorizadas e levadas adiante.

Lembre-se de que investir em um programa de segurança é investir na própria frota, com resultados positivos em eficiência, segurança e produtividade. Como ficou evidente, é um trabalho em equipe, e todos devem estar engajados.

Se você gostou desse conteúdo, também vai gostar de saber que temos um guia completo e gratuito sobre como fazer dos motoristas aliados na gestão de frotas, que você pode acessar agora mesmo.

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