Você sabe como prosseguir em caso de sinistro? Afinal, você pode precisar dele quando menos esperar e, embora não seja um termo complicado, é preciso conhecer seus tipos e como ele afeta a gestão de frota.
Segundo um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal — PRF, houve um crescimento no número de acidentes, que saltou de 63.548, em 2020, para 64.441, até 2021.
Assim, para garantir a segurança dos motoristas, reduzir o risco geral e desperdício de recursos, os gestores precisam de um seguro e, consequentemente, o sinistro estará presente.
Para os empresários, contar com um seguro de frota economiza tempo, dinheiro e aborrecimentos, eliminando a necessidade de adquirir planos individuais para os veículos da frota.
Então, pensando nas dificuldades enfrentadas pelos gestores, reunimos as principais informações sobre o sinistro para ajudar a levar mais segurança e produtividade para sua gestão de frota leve.
Continue a leitura e confira:
O que é sinistro?
Como prosseguir em caso de sinistro?
Quais são os tipos de sinistro?
O que colocar na descrição de sinistro?
Por que o sinistro impacta o desempenho da sua gestão de frota?
O que é sinistro?
Conforme a Superintendência de Seguros Privados, o sinistro refere-se a ocorrência de acidentes que estão cobertos, durante o período de vigência do seguro.
Por exemplo, digamos que um dos veículos da sua frota esteja envolvido em um acidente de trânsito, os custos podem ser cobertos pela seguradora, evitando maiores prejuízos.
Mas isso só vai ocorrer, caso esteja previsto na cobertura do plano.
Entretanto, existem casos que não estão previstos em determinados seguros, como furtos e roubo.
Por não estar especificado na apólice, ele não é considerado sinistro. Sendo assim, não há compensação financeira.
O gestor de frotas precisa evitar ao máximo que os sinistros ocorram com a frota de veículos e, para isso, devem se atentar a alguns detalhes na gestão, como:
- Criação de uma política de frotas;
- Treinamento dos condutores;
- Manutenções em dia;
- Planejamento das rotas;
- Registro de ocorrências.
Assim, o gestor consegue manter maior controle sobre os veículos da frota e, caso haja algum imprevisto, ele já estará preparado para isso.
Ler também: Como elaborar um plano de manutenção para frota e garantir mais segurança nas operações
Como prosseguir em caso de sinistro?
Imagine a seguinte situação: um veículo da sua frota estava realizando um serviço quando é atingido por uma moto.
A partir desse momento, deve-se acionar a seguradora e ver o que está na cobertura contratada. No entanto, é importante entrar em contato com a companhia imediatamente.
Dessa forma, após o sinistro ter sido comunicado à empresa, a central responsável por lidar com as questões burocráticas entrará em contato com o responsável pelos sinistros para entender a situação.
Assim, segue-se o processo para organizar todas as informações referentes ao caso informado pelo cliente, considerando ser uma situação de sinistro.
Primeiro, ocorre a apuração de danos com vistoria da campanha e boletim de ocorrência.
Após, temos a fase de regularização, perícia dos documentos, análise, conclusão do processo e liquidação, onde será realizado ou não a indenização ao segurado.
Ler também: Entenda o Proconve e como ele impacta sua gestão de frota
Quais são os tipos de sinistro?
Agora que você já sabe o que é sinistro e como prosseguir caso ocorra um, vamos entender a diferença entre os tipos de sinistro e sua classificação.
Logo, os danos causados nos veículos após um acidente, podem ser classificados em:
- Pequena monta: são os que resultam de pequenos acidentes ou batidas e representam apenas um reparo simples ou substituição de componentes.
- Média monta: neste caso, há um acidente mais grave, onde o carro sofre danos consideráveis.
- Grande monta: o veículo sofre danos irrecuperáveis e dificilmente volta a circular. Geralmente, refere-se a danos em dois ou mais componentes estruturais do automóvel.
Ler também: Manutenção preditiva, preventiva e corretiva para sua frota | Golfleet
Por outro lado, as empresas de seguro também costumam classificar o tipo de sinistro. Então, confira os principais:
- Colisão: um dos tipos mais comuns, que acontece quando há danos parciais ou perda total do carro, com possibilidade de indenização parcial ou total.
- Roubo ou furto: ocorre quando o veículo é furtado ou roubado, mas não é recuperado. Assim, o segurado pode receber uma indenização integral, caso haja cobertura.
- Danos a terceiros: alguns seguros cobrem tanto os danos sofridos pelo segurado, quanto os danos materiais de terceiros.
- Causas naturais: quando há ocorrência de enchentes, queda de galhos, raios, incêndio ou explosão.
Em todo o caso, você, gestor, precisa acompanhar o tipo de seguro contratado para entender o que é coberto. Dessa forma, pode-se garantir mais segurança e assistência nas operações.
O que colocar na descrição de sinistro?
A descrição do sinistro serve para relatar os fatos ocorridos. Logo, a orientação que as corretoras de seguro fazem para quem passou por algum tipo de imprevisto, é a realização de uma descrição fiel, com o máximo de detalhes possíveis.
Por exemplo, caso algum veículo da sua frota se envolva em um acidente, oriente o motorista a fotografar o veículo e o local onde o sinistro ocorreu, registrar nome e dados das pessoas envolvidas, assim como os danos do automóvel.
Sendo assim, é fundamental ser detalhista nesse momento, pois depois a seguradora irá analisar o relato e confirmar se as afirmações são verdadeiras e isso pode influenciar no recebimento da indenização.
Confira os dados que não podem faltar no seu relatório:
- Data, endereço e horário de ocorrência do sinistro;
- Tipo de sinistro;
- Descrição detalhada do sinistro;
- Dados pessoais de todas as pessoas envolvidas;
- Descrição e foto dos bens avariados;
- Identificação das vítimas;
- Dados e contato de possíveis testemunhas.
Ler também: Direção defensiva e gestão de frotas: preserve vidas | Golfleet
Por que o sinistro impacta o desempenho da sua gestão de frota?
Embora o sinistro seja, quase sempre, um transtorno para o segurado, ainda sim é preciso contar com ele para evitar prejuízos maiores.
Porém, existem algumas estratégias que você pode utilizar para minimizar o estresse causado por esse procedimento.
Dessa forma, compreender o processo e ter as informações em mãos antes que o problema ocorra, garantem maior tranquilidade nesse momento. Por isso, lembre-se de informar seus motoristas como eles devem proceder.
Afinal, apesar de priorizar métodos preventivos, acidentes acontecem. Então, seus condutores devem estar treinados para relatar um imprevisto da forma mais eficiente possível.
Ler também: Segurança no trânsito: importância da cultura de direção segura na gestão de frota
Contar com um sistema de gestão de frotas pode ajudar nesses momentos, pois você consegue rastrear seus veículos de forma imediata ou acompanhar seus motoristas de forma simples e inteligente.
Confira outros benefícios de contar com o sistema de gestão de frota leve:
- Mais segurança para condutores e veículos;
- Redução de despesas nas manutenções e sinistros;
- Controle de custos por quilômetros rodados;
- Maior produtividade nas operações;
- Controle de localização da frota;
- Diminuição dos acidentes de trânsito.
Por fim, como você pode ver, automatizar a sua gestão e levar mais tecnologia para suas operações pode ajudar a diminuir os gastos com sinistros e prevenir acidentes.
Sendo assim, a melhor forma de manter a segurança da sua frota é utilizar um sistema de telemetria como o Golfleet.
Afinal, essa ferramenta permite contar com indicadores avançados, dashboards e relatórios de análise que promovem decisões mais certeiras na sua gestão.
Por outro lado, você também pode criar políticas de frotas e configurar todas as regras da empresa, acompanhar os veículos, visualizar históricos e ter informações importantes sobre as rodagens.
Então, quer garantir mais eficiência e lucratividade mesmo em casos de sinistro?
Conte com o Golfleet: