Você sabe como prosseguir em caso de sinistro? Afinal, você pode precisar da cobertura do seguro quando menos esperar e, embora não seja um termo complicado, é preciso conhecer os tipos de sinistro e como ele afeta a gestão de frotas e essas tratativas.
Entre os meses de janeiro e junho de 2023, a Polícia Rodoviária Federal registrou 180 sinistros por dia nas rodovias federais do Brasil. Dos últimos cinco anos, foi o semestre mais violento, registrando mais de 32.000 sinistros e 848 vítimas da violência no trânsito.
Assim, para garantir a segurança dos motoristas, reduzir o risco geral de acidentes e desperdício de recursos, os gestores precisam de um seguro e, consequentemente, o sinistro estará presente.
Para os empresários, contar com um seguro para suas frotas de veículos economiza tempo, dinheiro e aborrecimentos, eliminando a necessidade de adquirir planos individuais.
Pensando nas dificuldades enfrentadas pelos gestores, reunimos as principais informações sobre o sinistro para ajudar a levar mais segurança e produtividade para sua gestão de frotas leves.
O que é sinistro?
Como funciona o sinistro?
Quais são os procedimentos em caso de sinistro?
Quais são os tipos de sinistro?
Quais são as classificações de sinistro?
Por que o sinistro impacta o desempenho da gestão de frotas?
Telemetria possibilita uma redução de 75% no número de infrações e sinistros
O que é sinistro?
Conforme a Superintendência de Seguros Privados, o sinistro refere-se a ocorrência de acidentes que estão cobertos, durante o período de vigência do seguro.
Por exemplo, digamos que um dos veículos da sua operação esteja envolvido em um acidente de trânsito, os custos podem ser cobertos pela seguradora, evitando maiores prejuízos. Mas isso só vai ocorrer caso esteja previsto na cobertura do plano.
Entretanto, existem casos que não estão previstos em determinados seguros, como furtos e roubo. Por não estar especificado na apólice, ele não é considerado sinistro. Sendo assim, não há compensação financeira.
Nesse sentido, o gestor de frotas precisa evitar ao máximo que os sinistros ocorram com seus veículos e, para isso, devem se atentar a alguns detalhes:
- Criação de uma política de frotas
- Treinamento dos condutores
- Manutenções em dia
- Planejamento das rotas
- Registro de ocorrências
Assim, o gestor consegue manter maior controle sobre os veículos da frota e, caso haja algum imprevisto, ele já estará preparado para isso.
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Como funciona o sinistro?
Em resumo, temos duas maneiras de receber a indenização da seguradora em caso de sinistro, a indenização parcial ou a indenização integral.
O critério que define um sinistro como perda parcial ou total está relacionado aos valores do conserto e dos reparos:
- Se for inferior a 75% do valor do veículo é caracterizado como uma perda parcial
- Se for igual ou maior do que 75% do valor do veículo é classificado como uma perda total
Já os veículos com seguro que são roubados ou furtados e não são localizados geralmente são indenizados de maneira integral. Por outro lado, se eles são localizados com danos antes da indenização, é feita uma nova análise, seguindo os critérios acima.
🔔 Sugestão de leitura: Evite o furto de veículo na sua frota leve com dicas de prevenção aos assaltos
Quais são os procedimentos em caso de sinistro?
Imagine a seguinte situação: um veículo da sua gestão de frotas estava realizando um serviço quando foi atingido por uma moto.
Em primeiro lugar, é imprescindível verificar se há ou não alguma vítima e se certificar de que as pessoas feridas recebam os cuidados médicos necessários.
A partir desse momento, é preciso acionar a seguradora e ver o que está na cobertura contratada. Inclusive, o recomendado é entrar em contato com a companhia imediatamente.
Dessa forma, após o sinistro ter sido comunicado à empresa, a central responsável por lidar com as questões burocráticas entrará em contato com o responsável pelos sinistros para entender a situação.
Com isso, a companhia dá seguimento com o processo para organizar todas as informações referentes ao caso informado pelo cliente, considerando ser uma situação de sinistro.
Primeiro, ocorre a apuração de danos com vistoria da campanha e boletim de ocorrência.
Em seguida, temos a fase de regularização, perícia dos documentos, análise, conclusão do processo e liquidação, onde será realizado ou não a indenização ao segurado.
Mas, afinal de contas, o que colocar na descrição de sinistro? Ela serve para relatar os fatos ocorridos. Logo, a orientação que as corretoras de seguro fazem para quem passou por algum tipo de imprevisto é realizar uma descrição fiel, com o máximo de detalhes possíveis.
Por exemplo, caso ocorra um acidente na sua gestão de frotas, oriente o motorista a fotografar o veículo e o local onde o sinistro ocorreu, registrar nome e dados das pessoas envolvidas, assim como os danos do automóvel.
Sendo assim, é fundamental ser minucioso nesse momento, pois depois a seguradora irá analisar o relato e confirmar se as afirmações são verdadeiras, o que pode influenciar no recebimento da indenização.
Confira os dados que não podem faltar no seu relatório:
- Data, endereço e horário de ocorrência do sinistro
- Tipo de sinistro
- Descrição detalhada do sinistro
- Dados pessoais de todas as pessoas envolvidas
- Descrição e foto dos bens avariados
- Identificação das vítimas
- Dados e contato de possíveis testemunhas
Como você percebeu, também é importante entender quais são os tipos de sinistro. Então, siga para o próximo tópico e saiba como eles funcionam.
Quais são os tipos de sinistro?
Agora que você já sabe o que é sinistro e como prosseguir caso ocorra um, vamos entender a diferença entre os principais tipos de sinistro:
- Colisão: um dos tipos mais comuns, que acontece quando há danos parciais ou perda total do carro, com possibilidade de indenização parcial ou total.
- Roubo ou furto: ocorre quando o veículo é furtado ou roubado, mas não é recuperado. Assim, o segurado pode receber uma indenização integral, caso haja cobertura.
- Danos a terceiros: alguns seguros cobrem tanto os danos sofridos pelo segurado, quanto os danos materiais de terceiros.
- Causas naturais: quando há ocorrência de enchentes, queda de galhos, raios, incêndio ou explosão.
Em todo caso, os gestores precisam acompanhar o tipo de seguro contratado para entender o que é coberto. Dessa forma, é possível garantir mais segurança e assistência para as operações.
Quais são as classificações de sinistro?
Para além dos tipos de sinistro, ainda temos os danos causados nos veículos após um acidente, que podem ser classificados em:
- Pequena monta: são os que resultam de pequenos acidentes ou batidas e representam apenas um reparo simples ou substituição de componentes.
- Média monta: neste caso, há um acidente mais grave, onde o carro sofre danos consideráveis.
- Grande monta: o veículo sofre danos irrecuperáveis e dificilmente volta a circular. Geralmente, refere-se a danos em dois ou mais componentes estruturais do automóvel.
🔔 Sugestão de leitura: Riscos de responsabilidade criminal: atenção às questões jurídicas que envolvem a gestão de frotas
Por que o sinistro impacta o desempenho da gestão de frotas?
Embora o sinistro seja, quase sempre, um transtorno para o segurado, ainda sim é preciso contar com ele para evitar prejuízos maiores.
Porém, existem algumas estratégias que você pode utilizar para minimizar o estresse causado por esse procedimento.
Dessa forma, compreender o processo e ter as informações em mãos antes que o problema ocorra garantem maior tranquilidade nesse momento. Por isso, lembre-se de informar seus motoristas como eles devem proceder.
Afinal, apesar de priorizar métodos preventivos, acidentes acontecem. Então, seus condutores devem estar treinados para relatar um imprevisto da forma mais eficiente possível.
Contar com um sistema de gestão de frotas pode ajudar nesses momentos, pois você consegue rastrear seus veículos de forma imediata ou acompanhar seus motoristas de forma simples e inteligente.
Confira outros benefícios de contar com essa tecnologia na sua operação:
- Mais segurança para condutores e veículos
- Redução de despesas nas manutenções e sinistros
- Controle de custos por quilômetros rodados
- Maior produtividade nas operações
- Controle de localização da frota
- Diminuição dos acidentes de trânsito
Como você pode ver, automatizar a sua gestão e levar mais tecnologia para suas operações pode ajudar a diminuir os gastos com sinistros e prevenir acidentes.
Sendo assim, a melhor forma de manter a segurança da sua frota é utilizar um sistema de telemetria como o Golfleet.
Afinal, essa ferramenta permite contar com indicadores avançados, dashboards e relatórios de análise que promovem decisões mais certeiras na sua gestão.
Por outro lado, você também pode criar políticas de frotas e configurar todas as regras da empresa, acompanhar os veículos, visualizar históricos e ter informações importantes sobre as rodagens.
Telemetria possibilita uma redução de 75% no número de infrações e sinistros
Empresas que possuem frotas lidam, diariamente, com várias situações adversas, como acidentes ocasionados por excesso de velocidade. Por isso, é uma tarefa para o gestor de frotas encontrar maneiras de tornar a frota mais segura.
É aí que a telemetria pode contribuir e muito para, além de preservar a vida dos condutores, também diminuir os custos da frota.
Foi com essa intenção que o Grupo Orguel se tornou cliente da Golfleet anos atrás, em 2015. A frota de 140 veículos terceirizados, se desloca por todas as regiões do país fazendo uso da telemetria, tecnologia que contribuiu para que a empresa conhecesse o perfil de direção de seus condutores.
Segundo o analista administrativo de frotas e viagens da empresa, Marco Tulio Santerio Inocencio, “a forma como os condutores dirigem atua diretamente no custo da frota, desde o consumo de combustível até a alta sinistralidade, que aumenta, e muito, os custos com manutenção e reparos”.
O analista do Grupo Orguel conta que com os relatórios fornecidos pelo sistema de telemetria, ele percebeu que o perfil dos condutores da frota era muito agressivo, e que havia diversas infrações por excesso de velocidade.
“Em 2017, tivemos um registro de 172 km/h e isso nos atentou ainda mais para o problema”, conta Marco Tulio. Desde o ano em questão, a empresa trabalhou em campanhas para conscientizar seus condutores da importância da direção defensiva.
Com essas ações, o número de eventos – sinistros e infrações – que eram de 61.879 em 2017, tiveram uma diminuição significativa, e de janeiro até outubro de 2020 foram registrados 15.158 eventos, uma redução de cerca de 75%.
“A luta é diária e ainda podemos e temos muito a evoluir, mas sem a telemetria jamais saberíamos onde estávamos e certamente não teríamos conseguido melhorar aquele cenário”, afirma o analista administrativo.
Por esses e outros motivos, a telemetria é uma tecnologia essencial para a gestão de frotas, já que fornece informações importantes para que o gestor atue de forma estratégica.
“Em analogia: se o gestor de frotas é o marinheiro, a telemetria e a tecnologia são a bússola; até dá para chegar no destino final sem, mas não sem contar com a sorte”, explica Marco Tulio.
Uma das funcionalidades que se destacam nesses casos é o Fleet Rec, que ao detectar um possível impacto, nosso equipamento gera de forma automática um evento no Golfleet.
Com isso, é possível analisar suspeitas de acidentes e colisões com informações completas e detalhadas sobre velocidade e aceleração em 3 eixos (lateral, vertical e longitudinal). Outro diferencial do nosso sistema de gestão de frotas é que você pode:
- Visualizar esses dados em lista
- Conferir o percurso do veículo no mapa
- Examinar gráficos
- Ter a reprodução dos últimos segundos que geraram a suspeita de acidente em formato 3D
Essa combinação de dados detalhados, visualização avançada e notificações em tempo real contribui para uma análise mais aprofundada de suspeitas de acidentes e, consequentemente, de sinistros, possibilitando respostas proativas.
Para além das características técnicas, temos os benefícios práticos que o Golfleet proporciona aos gestores de frotas, como melhor tomada de decisões e, em última instância, aprimorar a segurança e eficiência operacional.
Quer garantir mais eficiência e lucratividade mesmo em casos de sinistro? Conte com o nosso sistema de gestão de frotas: